As pessoas de personalidade idealista precisam montar estratégias de ação, ter objetivos claros e perceber que o mundo tão sonhado precisa ser concretizado.
Segundo a posição na seqüência familiar, o idealista pode assumir cinco papéis básicos que podem ser desempenhados visando chamar a atenção e buscando ser valorizado, percebendo sua presença conta e é importante e também para defender a Lei da Sobrevivência do Ser Único.
Esses
papéis é que lhe darão a garantia de que não será esquecido e que suas
necessidades de sobrevivências serão satisfeitas. Essa certeza é necessária
para seguir tranqüilo a caminhada da existência.
O
cinco papéis que o idealista pode assumir conforme a necessidade é:
REVOLTADO
E CONTESTADOR:
O grito é a forma mais primitiva de chamar a
atenção. O grito pode ser de medo, dor, socorro, raiva, alegria, vitória e etc.
A criança que chama a atenção pelo grito vai
assumir o papel nas outras fases da vida de revoltado e contestador.
O revoltado pode apresentar de duas formas: o
explosivo (para fora), que grita, berra, chora, explode, xinga, contesta etc.,
pode agir e reagir com violência; e o implosivo (para dentro), que se fecha,
emburra-se, omite-se, silencia. Pode não dizer uma palavra, mas o seu olhar, a
sua expressão, a sua omissão pode ferir ou agredir tanto ou mais que o berro do
explosivo.
ISOLADO E QUIETO E INSEGURO
A estratégia é chamar a atenção pela ausência, a
fim de se certificar de que sua presença conta, precisa saber se é importante
para os que o cercam e o percebem.
Mesmo presente num grupo onde todos trocam idéia,
isola-se numa redoma de silencia, até que alguém comenta: “Você, o que acha?
Não vai falar nada?” O isolado conseguiu a atenção necessária.
Normalmente, essa presença/ausência tem uma
referência importante de rejeição na vida intra-uterina, marcada pelo silêncio
da mãe e por sentir o incômodo do próprio filho. Ex.: quando a mãe esconde a
gravidez por medo, vergonha culpa etc.
Ou também quando a mãe estava grávida e permaneceu
dois, três meses ou quatro meses sem saber ou sem “querer saber” que estava
grávida que leva a criança a permanecer no padrão de “como se não estivesse
ali”.
HUMORISTA – SATÍRICO
Usa uma forma agradável e inteligente de chamar a
atenção, a brincadeira. Pode não levar a sério até a própria vida, pois leva
tudo na brincadeira; mesmo quando a situação é séria, diz “Não esquenta...” E
não resolve na maioria das vezes, o que precisa ser resolvida.
Normalmente ele é observador e rápido de
raciocínio, até para se aproveitar das oportunidades para dizer ou demonstrar
de forma satírica as suas alfinetadas, e diz rindo e brincando coisas que não
tem coragem de falar sério. Relaciona-se bem com todos, é simpático, solta
piadinhas de acordo com a situação, é humanitário, alegre, artista, brincalhão.
No outro extremo, quando ameaçado, pode agir e reagir de forma cínica.
COOPERADOR – BONZINHO
Na ordem e seqüência familiar, normalmente o
cooperador e bonzinho vem depois de um revoltado. Enquanto o revoltado está
sempre pronto para dizer “não” e é taxado como “ovelha negra” da família; o
outro, pela necessidade de ser diferente, de ser único para salientar a sua
presença, apresenta-se para dizer “sim”. Se a mãe (ou pai) pedir para o filho
revoltado, “João faça isso” (alguma atividade) e ele responde “não vou” , logo
o irmão colaborador bonzinho se prontifica e diz “Mãe (pai), quer que eu faça
isto pra você?” E faz. Com isso é identificado como santinho, bonzinho da
família, é a sua estratégia de ser notado.
Precisa estar atento para não ser usado pelos
outros irmãos ou pessoas de sua convivência, pois é atencioso, cooperativo,
prestativo e com isso recebe elogios, mas não pode se tornar escravo por causa
disso.
VENCEDOR E BEM SUCEDIDO
O papel do vencedor e bem sucedido pode ter seu
início nos primeiros sorrisos, ou nos primeiros eventos e façanhas realizadas
por um bebê sendo aplaudidas e reforçadas positivamente pelos pais, avós,
babás, com a pessoa que der o reforço positivo de que é muito inteligente.
O papel de vencedor e bem sucedido pode iniciar na
infância. Uma criança colaboradora, boazinha, que vai fazendo, aprendendo,
praticando e, ao mesmo tempo, elogiada e reforçada positivamente, vai-se
tornando, nas diversas fases da vida, autoconfiante e, como conseqüência, passa
a ser um vencedor e bem sucedido.
Uma criança pode ser bem sucedida desde as
primeiras etapas da vida, quando, sempre dá tudo certo; ou, então passar por
outras etapas até tornar-se adulta e bem sucedida, destacando-se naquilo que
faz e diz.
Pode-se fazer sucesso nos estudos, nos esportes,
no trabalho, nas artes. Essa é a forma equilibrada de se fazer sucesso.
MÚLTIPLA PERSONALIDADE?
Quando o indivíduo, no seu modo de pensar, agir e
reagir, comportar-se, vivencia mais de dois papeis alternadamente. Esse
indivíduo segundo a posição que ocupa em determinado contexto familiar, pode
assumir três ou mais papéis. Possui uma estrutura de pragmático ou idealista;
mas segundo as circunstâncias, pode posicionar-se como revoltado, isolado,
satírico ou colaborador; contestador e, bem sucedido. Esse indivíduo vivencia
com muita facilidade vários papéis, alterando suas emoções de um momento para
outro.
São estratégias automáticas do subconsciente, de auto-afirmação. Tudo vai depender do contexto que vive essa pessoa.
Bom... é isso aí! Por hoje é só!!! Em breve postarei mais coisas!
qual a fonte dessa informação por favor
ResponderExcluirEssa informação faz parte da análise das personalidades desenvolvido pelo Prof. Dr. Pedro Antonio Grisa. www.sistemagrisa.com.br
ResponderExcluirhm, ok obrigado. Só mais uma dúvida, me ocorreu que estes cinco papéis que o idealista pode desempenhar, também são papeis que outras personalidades podem desempenhar, como posso saber quais outras personalidades podem desempenhar estes papeis, pois acredito que quase todas podem desempenhar tais papéis.
ResponderExcluirNesse sistema trabalhamos com duas personalidades principais: pragmático e idealista. Sendo que o pragmático pode ser definido ou sofrido e o idealista estes papéis mencionados. Mas também podemos encontrar o que chamamos de personalidade mista.
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